Muitas vezes o anticomunista usa o seguinte
argumento para desqualificar os
feitos do povo soviético: na URSS não foi permitido porque os sindicatos atinge estado soviético dependente. Teve greves
na União Soviética? Eles foram
proibidos? Ambas as perguntas têm respostas negativas.
Não
era permitido greves porque os sindicatos eram marionetes do Estado. Verdade
que não havia greves? Os sindicatos eram subordinados ao Estado ou eram
proibidos?
A
greve é um instrumento de ação
contra o patrãi, portanto, depois da
Revolução de Outubro a greve perdeu
o seu significado primeiro de instrumento contra os
desmando do patronato, já que as fábricas no socialismo foram desapropriadas
e a opressão suprimidas. As empresas já
não pertenciam a um número
irrisório de oligarcas, pertenciam a todos os trabalhadores e eram
administrados pelos mesmos. Sendo assim, já que os próprios trabalhadores geriam
a empresa, qual o sentido da greve?
Porém, a história que
é disseminada pela mídia burguesa é que na URSS as greves eram proibidas. Nunca
houve tal proibição. A verdade é que através do controle operário os sindicatos
de categoria não via mais sentido nesse instrumento e as greves na URSS eram
cada vez mais escassas. A verdade é que o desenteresse pela greve como
instrumento de luta não foi resultado de uma lei, ou de um decreto autoritário,
ou qualquer outro fator externo, mas sim da livre associação de trabalhadores
que possuiam liberdade plena desde a
administração da fábrica até o planejamento da produção.
A sociedade socialista
mudou a relação social no trabalho por inteiro e os travalhadores tinham um
mundo de possibilidades para chegar a acordos trabalhistas. O governo soviético
era constituído de trabalhadores desde suas bases, através dos
sovietes(Comitês), que de pronto atendiam a própria reivindição de seus
componentes, como reajuste de salários, horas, férias, etc. Assim, os
trabalhadores compunham desde a administração da fábrica até a administração,
através da eleição de delegados nos sovietes de cada categoria.
Assim, a URSS
incorporou para a estrutura do Estado um série de direitos que os
trabalhadores, antes no capitalismo, levava a várias e penosas greves.
Seguridade social, auxílio-desemprego, saúde, etc, todos as reinvidicações dos
trabalhadores foram garantidos pelo Estado Operário.
A burguesia e seus
aparelhos ideológicos também tendem a vociferar que os sindicatos soviéticos
não eram indepedentes. Como não eram indepedentes se eram instituições que
compunham o próprio Estado? Os sindicatos necessitavam da URSS
e o URSS necessitava dos sindicatos. E essa boa relação exigia liberdade
sindical para uma plena harmonia entre trabalhadores-sindicato-Estado. Portanto,
os sindicatos soviéticos tinham plena representação nos órgãos estatais.
Lógico, para nascer um estado operário forte
é mister a interdepedência entre todos os poderes.
Na
URSS a greve não se fazia mais uma instrumento de luta tão eficaz. As condições
de trabalho era definido pelos próprios representantes sindicais.
Na
URSS, a greve não era mais necessária. As condições de
trabalho foram definidos por representantes
sindicais, os tribunais serra para o cumprimento dessas condições, o
estado seguro-desemprego garantido,
etc cuidados de saúde, qualquer entidade pública (nem mesmo o governo da URSS) poderia
aprovar leis trabalhistas sem a
participação dos sindicatos. Existem
muitas ferramentas de ataque menos
doloroso para resolver conflitos.
1 comentários:
Quando um bando de criminosos usurpa o poder a linguagem é sempre a mesma.
Quando a alternância não se faz de forma pacífica é legítimo provocá-la de forma violenta.
As camisas negras de Mussoline, as camisas castanhas de Hitler ou as camisas vermelhas de Lula e dos outros PC's têm todos a mesma inspiração.
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